Primeira Profissão Religiosa
No dia 23 de Maio de 2020, entre medidas de segurança exigidas pela pandemia do Covid 19, realizou-se, no noviciado comboniano de Nampula, a celebração eucarística em que 4 jovens da província de Nampula se entregaram a Deus, através dos 3 votos de castidade, pobreza e obediência. Fizeram-no com o desejo de imitar Jesus, tornando-se seus discípulos, para se tornarem missionários, ao estilo de S. Daniel Comboni.
Votos perpétuos de João Mponda no tempo do Coronavírus
O moçambicano Mponda João Mponda, de 34 anos, pronunciou o seu sim definitivo a Deus, fazendo a sua profissão perpétua no dia 26 de Abril, terceiro domingo de Páscoa, na capela da comunidade comboniana da Beira, a sua terra natal, em Moçambique.
Devido à pandemia do coronavírus, que levou o governo moçambicano a declarar o estado de emergência nacional, que inclui regras rigorosas de confinamento e distanciamento social, a cerimónia decorreu num ambiente muito sóbrio: apenas estiveram presentes os confrades das comunidades da Beira e Muxúngwè, onde Mponda está a realizar o seu serviço missionário, e familiares próximos.
A celebração eucarística foi presidida pelo Padre Leonello Bettini, como delegado do Superior Provincial, Padre António Manuel Bogaio Constantino, que se encontra em Maputo, capital do país. Foi o próprio João Mponda, musicalmente dotado, que animou a liturgia, tocando guitarra e cantando as canções da Missa.
Depois de pronunciar a fórmula dos seus votos, para se consagrar para sempre ao serviço da Igreja e da missão no Instituto, Mponda recebeu das mãos do Padre Leonello os dons simbólicos, a Bíblia e a Cruz. Leonello disse que no caminho da vida missionária a Palavra de Deus e a teologia da Cruz, ou seja, o anúncio e o testemunho de um Jesus morto, que deu a sua vida mas ressuscitou, nunca faltará. Sim, Jesus está vivo para nos dar Vida. Este é o ensinamento que podemos extrair da história dos discípulos de Emaús que ouvimos no Evangelho de hoje (Lc 24,13-35). A nossa viagem será segura e alegre se caminharmos na direcção certa e tivermos Jesus como nosso principal companheiro. É isto que a experiência dos dois discípulos nos ensina: "Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava no caminho e nos explicava as Escrituras? Em conclusão, podemos dizer que tu serás, Mponda, e todos seremos mais fortes com Jesus que se faz presente e reconhecível "através do pão".
No final, o Padre Leonello agradeceu a Deus pelo dom da vida e da vocação deste jovem que acrescenta e dá maior vigor à ação missionária da Igreja e do Instituto, na sua missão de "testemunhar e anunciar Jesus Cristo a todos aqueles que ainda não o conhecem". Estas são as palavras que nós combonianos repetimos quase todos os dias, em oração pelas missões e pelas vocações. Além disso, o Padre Leonello recordou que fazer votos perpétuos num momento de grande medo e sofrimento, como o que vivemos em Moçambique e no mundo inteiro, é providencial, porque nos faz perceber e viver melhor o carisma do nosso santo fundador São Daniel Comboni, que compreendeu os sinais do seu tempo e se empenhou até ao fim com os mais sofredores, os mais pobres e abandonados.
Por seu lado, Mponda agradeceu por tudo o que recebeu até agora de Deus, da sua família e dos Combonianos e, neste momento particular, pela confiança que o Instituto deposita nele.
Apesar das dificuldades e da crise do momento presente", disse o P. Sénou Isaac Gbegnon, um dos confrades da comunidade, "seguiu-se um momento de partilha fraterna, breve mas muito familiar.
Bispo de Tete chocado com morte de 64 etíopes por asfixia
Na madrugada desta terça-feira (24/3), um camião-contentor foi interpelado pelas autoridades migratórias, na província de Tete. Transportava 78 pessoas, 54 das quais foram encontradas sem vida. Pensa-se que tenham morrido por asfixia, pois se encontravam dentro de uma caixa-metálica, sem qualquer abertura para a respiração.
Hermínio José - Maputo (Vaticannews)
Os restos mortais dos 64 imigrantes ilegais descobertos, no camião-contentor, em Moatize, província de Tete, foram nesta quarta-feira (25) a enterrar, num cemitério da Cidade de Tete. As 64 vítimas, mas 14 sobreviventes viajam do Malawi para a cidade de Tete, em condições desumanas, dentro de uma caixa-metálica, sem ventilação nenhuma.
Entretanto, a reportagem do Vatican News em Moçambique, contactou por telefone o Bispo da Diocese de Tete, Dom Diamantino Guapo Antunes, para quem este fenómeno é triste, pois foram mortes desumanas de jovens que ainda tinham muito que dar.
Garantir assistência aos sobreviventes
Segundo o Bispo de Tete, Dom Diamantino Guapo Antunes, a Igreja Católica em coordenação com a Comissão Episcopal Para Migrantes, Deslocados e Refugiados-CEMIRDE, está a acompanhar o caso, procurando dar ajuda aos sobreviventes.
De referir que os corpos dos 64 etíopes enterrados numa vala comum foram enumerados e colocados uma etiqueta de identificação. Segundo os serviços de migração de Tete, o processo subsequente será em coordenação com a diplomacia Etíope em Moçambique.
Moçambique é o nono pior país no índice do desenvolvimento humano
Moçambique mantém-se no grupo dos dez países do mundo com baixo índice de desenvolvimento humano. Apesar de alguns progressos, o país ocupa a posição 180 de um universo de 189 países analisados. Conclusões do mais recente relatório das Nações Unidas sobre o Índice de Desenvolvimento Humano, divulgado esta segunda-feira, em Maputo, indicam que as desigualdades socioeconómicas tendem a crescer no mundo.
Em meio a novos desafios do século, Alfredo Teixeira disse que Moçambique deve estar atento às novas ameaças de governação.
O relatório de 28 páginas coloca a Noruega como o melhor classificado de um total de 189 países analisados, sendo que Moçambique continua entre os piores do ranking, enquanto Seychelles apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano mais elevado de África.
Outra das conclusões do relatório das Nações Unidas é de que o mundo não vai cumprir com as metas dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, pois uma nova geração de desigualdades graves no desenvolvimento humano está a emergir, bem como a ameaça de uma crise climática e de uma esmagadora evolução tecnológica.
50 anos da fundação do Centro Catequético de Anchilo e os 60 anos da revista Vida Nova
No domingo, 20 de outubro, com a participação do Arcebispo de Nampula, Dom Inácio Saúre, numerosos sacerdotes, irmãos, irmãs e leigos, o Jubileu foi solenemente inaugurado para comemorar os 50 anos da fundação do Centro Catequético de Anchilo e os 60 anos da revista Vida Nova.
O Centro Catequético Paulo VI foi fundado em 1969 por decreto do Bispo da Diocese de Nampula, Manuel Vieira Pinto, para ter uma pastoral encarnada no povo e caracterizada pela participação ativa dos leigos... Mais
MOÇAMBIQUE ESPERA O PAPA: MOMENTO DE RECONCILIAÇÃO
O Padre Jorge Augusto é o responsável pela comunicação do grupo criado para organizar a visita do Pontífice e concedeu uma entrevista ao colega italiano Amedeo Lomonaco em que fala da motivação da Igreja moçambicana.
Momento de euforia: assim o Padre Jorge Augusto define esses dias que antecedem a chegada do Papa Francisco a Moçambique, primeira etapa de sua viagem que o levará também a Madagascar e Maurício de 4 a 10 de setembro.
O Padre Jorge Augusto é o responsável pela comunicação do grupo criado para organizar a visita do Pontífice e concedeu uma entrevista ao colega italiano Amedeo Lomonaco em que fala da motivação da Igreja moçambicana:
“A situação da Igreja no geral é positiva, muita gente animada não obstante os desastres naturais e as crises econômicas”, afirmou o sacerdote, recordando que há muita expectativa porque grande parte dos católicos não participou da visita 30 anos atrás do Papa João Paulo II. “O momento é de euforia.”
Reconciliação é a palavra-chave
O Padre Jorge Augusto comentou também as três palavras que compõem o lema da viagem - esperança, paz e reconciliação -, que resume a história recente de Moçambique. Das três palavras, realça a reconciliação como elemento crucial para que a população possa efetivamente se reerguer.
“Escolhemos essas três palavras para dar foco à situação do país, que vem de momentos de guerra, de conflito, de ciclones. O povo vai se refazer.”
Outro assunto foi a gestão dos recursos naturais, que poderia promover o desenvolvimento econômico de Moçambique e, consequentemente, de toda a região. Mas o sacerdote afirma com pesar: “Não estamos preparados para gerir os próprios recursos”.
PRESIDENTE NYUSI APELA À RECEPÇÃO JUBILOSA DO PAPA EM SETEMBRO
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, disse recentemente à Nação moçambicana que o seu Governo tem estado a coordenar junto com a Igreja Católica no País, com vista a receber com pompa e circunstância o Papa Francisco que visitará Moçambique entre os dis 4 e 6 de setembro deste ano.
O Chefe de Estado apela aos moçambicanos para uma rejubilosa recepção do Papa Francisco, ao cair da tarde, no Aeroporto Internacional de Maputo, no dia 4 de setembro.
Em Moçambique, durante a sua estadia, refere Filipe Nyusi, o Papa confortará doentes e presidirá a uma celebração eucarística no Estádio Nacional do Zimpeto, na periferia da Capital do País.
O Presidente da República disse ainda que o Papa Francisco traz consigo uma mensagem de Paz, Reconciliação e Esperança. Esta mensagem do Sumo Pontífice, reitera Nyusi, é para todos os moçambicanos, independentemente do credo religioso e de quaisquer outras distinções.
MOÇAMBIQUE: “PROGRAMA MATEUS 25” PARA MAIOR PROXIMIDADE COM OS ÚLTIMOS
O Nuncio Apostólico em Moçambique, Dom Piergiorgio Bertoldi, proferiu nesta sexta-feira (19), no salão da Paróquia Santo António da Polana, em Maputo, uma palestra sobre o "Programa Mateus 25", uma obra de caridade, iniciativa da Nunciatura Apostólica em Moçambique em parceria com a Igreja Local.
A palestra decorreu sob o lema: O “Programa Mateus 25: uma entre as Obras de Misericórdia que nos ajudam a concretizar o Magistério do Santo padre, o Papa Francisco”.
Em entrevista ao Vatican News em Maputo, o Núncio Apostólico referiu-se à importância e objectivos desta palestra: destacar o carácter caritativo do “Mateus 25” e sua proximidade para com os mais pobres, os que necessitam da ajuda, do alento e do calor humano. Dom Piergiogio Bertold disse ainda que a Palestra serviu ainda para encorajar e motivar aqueles voluntários que se identificam com a causa do “Mateus 25”.
Na palestra que marcou o primeiro aniversário do “Programa Mateus 25” estiveram presentes vários grupos de fiéis voluntários desta iniciativa de caridade, os quais interpelados pelo Vatican Newe, foram unânimes em afirmar que o Núncio Apostólico tocou sensibilidades ao falar do valor nobre de uma obra de caridade, tal como o “Mateus 25”.
De referir que o “Programa Mateus 25” faz este ano o seu primeiro aniversário de existência. É uma iniciativa levada a cabo pela Nunciatura Apostólica em Moçambique em colaboração com a Igreja local. “Mateus 25” sai todas às noites às ruas de Maputo para oferecer uma refeição quente aos que mais necessitam, entre crianças e jovens de rua. (VATICANNEWS)
VIAGEM APOSTÓLICA A MOÇAMBIQUE,
MADAGASCAR E MAURICIAS
SECRETARIADO GERAL DA CEM
Excelentíssimo Senhor Presidente da República de Moçambique;
Excelentíssimo e Reverendo Mons. Cristiano ANTONIETTI, Encarregado de Negócios da Nunciatura Apostólica em Moçambique;
Senhores Jornalistas:
Como já aqui foi mencionado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República, acolhendo o convite feito em Setembro do ano passado pelo nosso Chefe de Estado em Roma, na Cidade do Vaticano, e na sequência do convite feito em Novembro de 2016 pelos bispos católicos de Moçambique, através da presidência sua Conferência Episcopal, Sua Santidade o Papa Francisco efectuará uma visita Apostólica a Moçambique, de 4-6 de Setembro do corrente ano.
Como representantes da Igreja Católica em Moçambique, acolhemos com muito agrado o anúncio oficial da visita do Supremo Pastor da Igreja Católica e, mui penhorados agradecemos-lhe o facto de ter escolhido visitar o nosso país, manifestando assim a sua proximidade connosco, num momento em que grande parte das populações das províncias do centro, recentemente fustigadas pelos efeitos do ciclone IDAI, precisam de muito apoio e conforto para recuperarem o alento, levantarem-se do chão em que se encontram prostradas e reconstruírem as várias infra-estruturas destruídas pela fúria da natureza.
Outrossim, para a Igreja Católica em Moçambique, a visita do Sucessor de Pedro é também motivo de grande alegria espiritual, na medida em que ele representa o princípio de unidade e de comunhão das várias Igrejas particulares espalhadas pelo mundo inteiro e vem até nós como peregrino da fé, para confirmar-nos no nosso caminho de construção da Igreja Local. Vivamente animados por estes sentimentos, esperamos ansiosos a visita do Santo Padre e desde já, com grande entusiasmo, nos preparamos para acolhê-lo com muita amizade e carinho, e para escutarmos os seus sábios ensinamentos, destinados a instaurar sentimentos de verdadeira paz e fraternidade no seio do povo moçambicano.
Chuta fora o Idai com a solidariedade
interna e externa
A passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique e as cheias que se seguiram já provocaram, desde o dia 14/3 mais de 200 mortos, anunciou o Presidente moçambicano Filipe Nyusi que decretou três dias de luto nacional partir do dia 20 de Março.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabué já provocou mais de 400 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos. Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.
O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) no dia 14/3 à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes sem energia e linhas de comunicação.
No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 82 mortos e 217 desaparecidos, bem como cerca de 1.600 casas e oito mil pessoas afetadas no distrito de Chimanimani, em Manicaland.
No Malawi, as estimativas do Governo apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos, com mais de 920 mil pessoas afetadas nos 14 distritos atingidos pelo ciclone, incluindo 460 mil crianças.
Apesar da imane trágedia, podemos constatar que "Sente-se que há todo um povo que está de mãos dadas", diz um envolvido na campanha de mobilização de ajuda humanitária às vítimas do ciclone Idai. Só humanismo? Talvez está a aumentar a consciência da sociedade.
Entre milhares de palavras de conforto e moralização neste momento em que o centro de Moçambique vive uma tragédia sem precedentes há um gesto de amor ao próximo: a mobilização de ajuda concreta para as vítimas do ciclone Idai. Nas redes sociais há uma explosão de humanismo, desde iniciativas individuais dispersas a coletivas.
A procura por soluções internas parece ser a principal aposta, substituindo a opção primeira de estender a mão a ajuda externa como tem sido habitual em momentos de crise. Uma moda que veio para ficar?
Noticia de 21 de Março de 2019
"Levantemo-nos e ponhamos mãos à obra,
Deus nos fará triunfar"
(cf. Ne 2,18.20)
Entre os dias 14 e 15 de Março do ano em curso, os habitantes das cidades da Beira, Dondo e do “corredor da Beira”, onde vivem cerca de um milhão de habitantes, assistiram desesperados e inertes os efeitos destrutivos do ciclone IDAI, acompanhado por chuvas intensas; um fenómeno descrito por muitos como algo "jamais" visto ou narrado nos anais desta província do Centro de Moçambique. Na sua passagem pelas "terras do Chiveve", o ciclone IDAI ceifou várias dezenas de vidas humanas (dados ainda provisórios) e deixou muitos feridos. Habitações, escolas, hospitais e Igrejas ficaram sem telhado e nalguns casos, as paredes desmoronaram, inúmeras árvores tombaram sobre edifícios, estradas e veículos, dificultando a transitabilidade; a rede eléctrica e telefónica ficou danificada e até ao momento não foi restabelecida; igualmente não há fornecimento de água potável, e começa a escassear a comida, uma vez que boa parte dos alimentos ficaram deteriorados pela chuva que continua a cair ou por falta de energia para a sua conservação. Temos informações de que alguns rios estão a transbordar, como é o caso do rio Búzi e Púngué, estando neste momento a Vila do Búzi submersa. Igualmente a cidade da Beira está isolada, uma vez que a única via de acesso terrestre ficou cortada pela queda de uma ponte. Como Igreja diocesana, por meio das paróquias e da Caritas, estamos a activar um plano de emergência para fazer face as necessidades mais urgentes.
Beira e Paço Episcopal, 18 de Março de 2019
Dom Claudio, Arcebispo da Beira
Quadro da situação
O ciclone incidiu sobretudo ao longo do “corredor da Beira”, um percurso correspondente a cerca de 130 Km, habitado por aproximadamente um milhão de habitantes e onde estão implantadas 25 paróquias.
1. População atingida: estima-se que cerca de 140 mil famílias tenham tido prejuízos, das quais entre 10 a 20% perderam tudo.
2. Igrejas Paroquiais e comunidades: 22 Igrejas paroquiais foram danificadas, das quais 3 ruiram totalmente; 60 pequenas capelas foram danificadas.
3. Residências Paroquiais: 9 ficaram danificadas, algumas seriamente.
4. Residências de Religiosos e Religiosas: 20 ficaram danificadas.
5. Escolas católicas: ficaram danificadas 7 escolas que atendem cerca 9.500 alunos; trata-se de salas que ficaram quase na sua totalidade sem telhado, encontrando-se por esse motivo as aulas interrompidas.
6. Estruturas diocesanas: Residência Episcopal e Cúria (totalmente sem telhado, com estragos nos escritórios e arquivos); Secretariado da Coordenação Pastoral (registou alguns danos, sobretudo no que diz respeito ao material de escritório), Seminário Bom Pastor (capela e refeitório recém construídos, dormitórios, totalmente sem telhados; a residência dos formadores com telhado danificado parcialmente); Cáritas Diocesanas (escritório completamente danificado, registaram igualmente danos de documentação, material informático e de escritório, e muro de vedação); Centro de Formação Pastoral de Nazaré (com capacidade para acolher 200 pessoas, todas as infraestruturas ficaram sem tecto e inabitáveis, o que obrigou a suspender todas as actividades); Rádio diocesana (queda da torre, infiltrações nos estúdios, todo material danificado); Tipografia diocesana (ficou sem tecto e com o material danificado); Estrutura diocesana de armazenagem (danificada); Lares e Orfanatos diocesanos (que acolhem cerca de 150 crianças: telhados danificados e estrago do material).
Em suma, pode-se dizer que para além de danos nas infraestruturas, muito material mobiliário, de escritório e informático, entre outros ficaram danificados.
FOTOS DE DESTRUIÇÃO NA BEIRA
Chove desde a noite de ontem e ao longo da manhã de hoje. Nesta manhã esteve reunido na cidade da Beira o Conselho de Ministros. O Conselho Autárquico da Beira, com ajuda de parceiros, redobrou os esforços para limpar a cidade. A circulação nalgumas estradas que haviam sido bloqueadas pelo tombo de algumas árvores tende a melhorar. Ainda não temos energia eléctrica, porém, o Aeroporto da Beira abriu as suas portas e deu a possibilidade das pessoas recarregarem os seus telemóveis. Só a rede Movitel, e apenas ao longo da zona do Aeroporto e arredores está a funcionar, por isso, ainda está difícil a comunicação. Alguns balcões do BCI e do Standard Bank registam uma grande enchente de pessoas que desejam levantar algum dinheiro e dada a demanda são limitadas as quantias dos levantamentos. Continua interrompido o tráfego na estrada nacional nº 6.
Informações da Caritas Diocesana
A Caritas diocesana está em contacto com a Caritas Nacional que já accionou os pedidos de ajuda.
Machanga: a vila não registou danos consideráveis, porém há relato de 200 famílias desalojadas um pouco por todo distrito.
Marromeu: a vila não registou danos consideráveis, porém há registo de inundações nas zonas de Malingapasse, Keneth Kaunda e Pambane.
Caia: interrompido o tráfego entre Caia – Sena, na região de Tchecha.
Búzi: continua submergida e isolada, devido a intransitabilidade.
Moçambique: Votos Perpétuos e Ordenação Diaconal do comboniano Isaac Sénou Sábado
1 de dezembro de 2018.
O escolástico comboniano Isaac Sénou Gbegnon, nascido em Godomey, Benin, dedicou-se à missão no Instituto Comboniano, no passado 11 de Novembro, na presença do P. António Manuel Bogaio Constantino, superior provincial dos Missionários Combonianos em Moçambique. Poucos dias antes de completar 31 anos, o jovem professou votos perpétuos - de pobreza, castidade e obediência - na paróquia de São Daniel Comboni de Muxúngwè, Arquidiocese da Beira, onde chegou há dois anos para levar a cabo o serviço missionário, a última fase do formação básica, antes da ordenação diaconal e sacerdotal.
Moçambique: Igreja prepara II Jornada Nacional da Juventude 2020
A Comissão Episcopal para a Pastoral Laical e Juvenil na Conferência Episcopal de Mocambique (CEM), afirma estarem em curso os prepativos para a II Jornada Nacional da Juventude, que vai decorrer em junho de 2020, na Arquidiocese de Nampula, a norte de Moçambique.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Laical e Juvenil, Dom Inácio Saúre, afirmou, em entrevista ao Vatican News, disse que estas jornadas constituem uma maior festa dos jovens cristãos e doutras confissões religiosas.
Muito acolhimento aos participantes da I Jornada em Chimoio
Ainda de acordo com o prelado, a I Jornada Nacional da Juventude (JNJ) foi um sucesso, a olhar pela maior afluência dos jovens, a participação durante os debates e o nível de organização do evento, aquele que constituiu o primeiro do género na história da Igreja Católica em Moçambique.
Não teham medo de ser discípulos missionários
Dom Inácio Saúre, por sinal, Arcebispo de Nampula, apelou aos jovens, em particular àqueles que já conheçam Cristo, para que não tenham medo de ser discípulos missionários.
Dom Inácio Saúre, o presidente da Comissão Episcopal Para a Pastoral Laical e Juvenil, na Conferência Episcopal de Moçambique, falando em torno dos preparativos com vista à realização no País, da II Jornada Nacional da Juventude, a ter lugar em junho de 2020, na Arquidiocese de Nampula, a norte de Moçambique.
Hermínio José – Maputo