50 anos da fundação do Centro Catequético de Anchilo e os 60 anos da revista Vida Nova
No domingo, 20 de outubro, com a participação do Arcebispo de Nampula, Dom Inácio Saúre, numerosos sacerdotes, irmãos, irmãs e leigos, o Jubileu foi solenemente inaugurado para comemorar os 50 anos da fundação do Centro Catequético de Anchilo e os 60 anos da revista Vida Nova.
O Centro Catequético Paulo VI foi fundado em 1969 por decreto do Bispo da Diocese de Nampula, Manuel Vieira Pinto, para ter uma pastoral encarnada no povo e caracterizada pela participação ativa dos leigos...
Inicialmente, para coordenar as várias actividades do Centro, foi formada uma equipa intercongregacional, composta por Missionários Combonianos, Sociedade Missionária (Boa Nova), Irmãs da Apresentação de Maria, Irmãs Vitorianas, Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima e Irmãs Missionárias Combonianas. Poucos anos depois, a direcção do Centro foi confiada aos Missionários Combonianos com a colaboração activa das Irmãs Combonianas.
Graziano Castellari foi o primeiro diretor do Centro, indicando os seus objetivos com estas palavras: "Formação dos leigos para que assumam a responsabilidade do crescimento desta Igreja e descubram as formas particulares de uma Igreja enraizada na sua cultura e no seu povo". O Centro se move em três direções: catequistas, inculcação e liturgia. Cada uma destas opções é um grande capítulo. Catequistas, como sujeitos próprios da evangelização e não simplesmente delegados. Estudar a própria cultura e preparar novos missionários para amar e respeitar essa cultura, como uma nova Belém, onde Cristo continua encarnado. O Centro foi também líder na tradução de textos litúrgicos e catequéticos para a língua macua, bem como na publicação de dicionários e gramáticas, graças à tenacidade e competência do P. Gino Centis, que trabalha no Centro há mais de 30 anos.
Nestes cinquenta anos, muitos irmãos e irmãs combonianos deram o seu melhor neste Centro para que os leigos aqui formados possam colaborar activamente no crescimento da Igreja local. O P. Massimo Robol, o P. José Neto e o P. Pinho, diocesano.
No mesmo dia celebrámos também o 60º aniversário da revista de formação cristã Vida Nova, que viu muitos Combonianos e Combonianas alternarem nas suas "páginas". António Bonato e Padre Cantifula, diocesano.
Para comemorar estes aniversários, foi inaugurada uma placa em memória do nosso querido Padre Graziano Castellari e do Padre Gino Centis. O encerramento do Jubileu acontecerá em outubro do próximo ano e durante estes meses serão organizados vários eventos culturais e litúrgicos.